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Os Dez Mandamentos da empresa responsável 14/05/2014Por Rogerio Ruschel (*)
1 - Identifique os problemas socioambientais potenciais e reais existentes em todas as áreas da empresa - e não só na área de produção. Pode-se economizar energia e matérias-primas, reciclar materiais e reduzir hábitos esbanjadores em toda a organização
2 - As soluções devem ser técnicamente honestas e políticamente desejáveis, porque investimentos em responsabilidade socioambiental devem ser planejados como aqueles que aumentam os lucros
3 - Promova mudanças comportamentais de “cima para baixo e de dentro para fora”. Quase sempre a cúpula é a mais reacionária em termos de mudanças reais; os diretores devem dar o exemplo e a empresa só deve divulgar seu esforço em responsabilidade social depois de ter feito as “lições de casa”
4 - Situe os valores socioambientais no contexto da cultura corporativa de maneira irreversível, no “DNA da empresa” - e zele por eles. Não considere sustentabilidade como custo e sim como investimento.
5 – Permita, facilite e promova a contribuição dos funcionários. Programas de mudança comportamental precisam ser participativos, e os de caráter socioambiental motivam iniciativas individuais muito ricas – geralmente mais ricas do que iniciativas empresariais
6 - Estenda suas conquistas socioambientais a seus fornecedores e parceiros de negócios. No fundo todos querem mudar, mas alguns podem precisar de uma ajuda especial, de um empurrãozinho. E sem eles você não vai mudar
7 - Ouça a comunidade, respeite sua opinião e trabalhe em conjunto com ela e não contra ela. O “inimigo” é a inércia e como é inimigo de todos, a parceria é sempre a melhor solução
8 - Entenda educação ambiental como parte da formação básica e indispensável dos funcionários que tomam decisões na empresa - hoje e no futuro
9 - Tenha paciência e calma com ataques externos agressivos: ambientalistas, lideranças sociais e jornalistas também estão aprendendo a conviver. Diálogo é sempre o melhor caminho, na sustentabilidade e na vida
10- Prepare-se para a construção de novas relações éticas e estratégicas com o mundo externo – até mesmo para “dormir com o inimigo”. Este será um aprendizado dificil e completamente novo.
Artigo publicado originalmente em 1998 na revista Meio e Mensagem; revisado apenas em termos de ortografia.
(*) Rogerio Ruschel foi professor da PUC/RS e da ESPM-SP por 22 anos e é Presidente da Ruschel & Associados Negócios e Sustentabilidade, editor da revista eletrônica “Business do Bem – Economia, Negócios e Sustentabilidade” e autor ou editor de 5 livros e 22 publicações sobre o tema. Site: https://www.ruscheleassociados.com.br
1 - Identifique os problemas socioambientais potenciais e reais existentes em todas as áreas da empresa - e não só na área de produção. Pode-se economizar energia e matérias-primas, reciclar materiais e reduzir hábitos esbanjadores em toda a organização
2 - As soluções devem ser técnicamente honestas e políticamente desejáveis, porque investimentos em responsabilidade socioambiental devem ser planejados como aqueles que aumentam os lucros
3 - Promova mudanças comportamentais de “cima para baixo e de dentro para fora”. Quase sempre a cúpula é a mais reacionária em termos de mudanças reais; os diretores devem dar o exemplo e a empresa só deve divulgar seu esforço em responsabilidade social depois de ter feito as “lições de casa”
4 - Situe os valores socioambientais no contexto da cultura corporativa de maneira irreversível, no “DNA da empresa” - e zele por eles. Não considere sustentabilidade como custo e sim como investimento.
5 – Permita, facilite e promova a contribuição dos funcionários. Programas de mudança comportamental precisam ser participativos, e os de caráter socioambiental motivam iniciativas individuais muito ricas – geralmente mais ricas do que iniciativas empresariais
6 - Estenda suas conquistas socioambientais a seus fornecedores e parceiros de negócios. No fundo todos querem mudar, mas alguns podem precisar de uma ajuda especial, de um empurrãozinho. E sem eles você não vai mudar
7 - Ouça a comunidade, respeite sua opinião e trabalhe em conjunto com ela e não contra ela. O “inimigo” é a inércia e como é inimigo de todos, a parceria é sempre a melhor solução
8 - Entenda educação ambiental como parte da formação básica e indispensável dos funcionários que tomam decisões na empresa - hoje e no futuro
9 - Tenha paciência e calma com ataques externos agressivos: ambientalistas, lideranças sociais e jornalistas também estão aprendendo a conviver. Diálogo é sempre o melhor caminho, na sustentabilidade e na vida
10- Prepare-se para a construção de novas relações éticas e estratégicas com o mundo externo – até mesmo para “dormir com o inimigo”. Este será um aprendizado dificil e completamente novo.
Artigo publicado originalmente em 1998 na revista Meio e Mensagem; revisado apenas em termos de ortografia.
(*) Rogerio Ruschel foi professor da PUC/RS e da ESPM-SP por 22 anos e é Presidente da Ruschel & Associados Negócios e Sustentabilidade, editor da revista eletrônica “Business do Bem – Economia, Negócios e Sustentabilidade” e autor ou editor de 5 livros e 22 publicações sobre o tema. Site: https://www.ruscheleassociados.com.br
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