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CIESP e FIESP são representados na Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico do Comitês PCJ17/01/2023arquivo sem legenda ou nome

















O CIESP e a FIESP estão representados na Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) do Comitês PCJ, que reúne cerca de 150 membros, de prefeituras, serviços de saneamento, Ministério Público, sociedade civil, Universidades, setor rural e a indústria. Dentre outras atribuições, a Câmara monitora os rios que integram os 64 municípios da região PCJ e, principalmente, o Sistema Cantareira - que fornece água para aproximadamente 3,5 milhões de habitantes na região de Campinas e até 9 milhões na Região Metropolitana de São Paulo.

O coordenador da CT-MH e coordenador regional de Meio Ambiente da FIESP, Alexandre Vilella, afirma que diretoria da regional de Campinas sempre esteve muito atenta e participativa na agenda da gestão de recursos hídricos para o desenvolvimento regional. A Câmara realiza reuniões mensais, mas a gestão é diária, seja nas secas ou nas cheias. Dados quantitativos são fornecidos por uma rede de monitoramento com 50 postos ativos em tempo real que mensuram chuva, vazão e nível. “Vazão é o dado mais interessante, junto com a chuva, ela permite que cada usuário, como uma indústria ou a defesa civil de um município, por exemplo, possa antever o que é esperado para o local onde está localizada com dias ou horas de antecedência. Com essa informação é possível se preparar para o cenário futuro, planejar uma nova captação, a cota dessa captação para que não haja uma inundação, etc. Em resumo, a rede ajuda a fazer o planejamento do uso da água nas indústrias e dos usuários de todos os setores.”

A rede é operada a muitas mãos (órgãos gestores, Sala de Situação PCJ, Agência das bacias PCJ, FCTH, CT-MH/Comitês PCJ, usuários de água e diversos parceiros) e em 2022 atingiu a marca de 1,36 milhão de acessos. As informações fornecidas pela rede de monitoramento das bacias podem ser acessadas por qualquer cidadão e muitas indústrias os incorporam ao sistema interno para verificar frequentemente a situação dos indicativos. “Esse é um patrimônio da região utilizado por todos os atores que precisam deles, e foi, em parcela, financiado pela indústria através da cobrança pelo uso da água”, esclareceu o coordenador.

As informações históricas e em tempo real podem ser acessadas aqui.

Durante a temporada de verão, com o aumento da frequência de chuvas, é ainda mais importante a manutenção contínua das redes, que podem sofrer alterações devido aos danos, furtos, troncos de árvores, entre outros fatores de interferência. Com mais de décadas de funcionamento, o sistema está em constante aperfeiçoamento para garantir a qualidade dos dados e tomada de decisões. “Agora, os Comitês PCJ, estão em processo de aquisição novas sondas para fornecer também dados qualitativos e de monitoramento das águas subterrâneas, trazendo novas informações e desafios a gestão”, disse Vilella.
 
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