Portal Ciesp > Notícias > CIESP Campinas integra Inova Trade Show e traz palestrante para falar sobre Metaverso
Noticías
CIESP Campinas integra Inova Trade Show e traz palestrante para falar sobre Metaverso10/11/2022Durante os dias 3 e 4 de novembro, foi realizado no Instituto Agronômico de Campinas o evento Inova Trade Show, organizado pela Fundação Fórum Campinas Inovadora, composta por 24 instituições de ensino e pesquisa, indústria e poder público, incluindo o CIESP Campinas. Este ano o evento teve sua 9ª edição e a proposta é colocar em contato direto empresas, a produção tecnológica e o conhecimento científico gerado nas instituições de pesquisa da região metropolitana de Campinas. O diretor titular do CIESP Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, fez parte da mesa de abertura, e o CIESP foi responsável por indicar um dos palestrantes para o tema “Metaverso na Indústria e Comércio”. O profissional escolhido pela entidade foi Maurício Bonabitacola, diretor da Escola SENAI de Informática.
Na opinião de José Henrique Toledo Corrêa, o Inova Trade Show é um evento importante por destacar Campinas e a RMC como polo de alta tecnologia. Ele afirma que a região deve estar preparada para receber investimentos das grandes indústrias do setor tecnológico. Para o diretor titular é essencial valorizar as startups, pois elas são responsáveis por criar produtos tanto para utilidade fim, quanto para atender às demandas de empresas. “Precisamos cada vez mais valorizar a vocação da região e por isso o CIESP também tem promovido a Jornada de Transformação Digital, um programa de auxílio às empresas, para ampliar a capacidade técnica e possibilitar que adentrem na indústria da internet 5G”, disse Corrêa.
O Metaverso é uma realidade virtual bi ou tridimencional, em que cada usuário é representado por um personagem ou avatar. Nele estão representados a maioria dos elementos físicos e sociais da vida, conectados em um ambiente multiplataforma, por meio de um único navegador. Além do Maurício Bonabitacola, outros dois palestrantes conduziram a palestra sobre o tema “Metaverso na Indústria e Comércio”: Alex Orlando, gerente de P&D no Instituto Eldorado e Roseane Ramos CEO da MatchIT e presidente do grupo Unicamp Ventures.
O diretor Maurício Bonabitacola iniciou sua fala ressaltando que o SENAI não é apenas a escola, mas uma das instituições que contribuem para a transformação das indústrias do estado de São Paulo, através de diagnósticos, orientações e capacitação. Ele trouxe alguns exemplos de aplicação do Metaverso, tratados na unidade onde atua. Um deles foi o de uma startup do agronegócio, que antes de vender drones para pulverização nas plantações, utilizou o Metaverso para testes de eficiência, checagem do desempenho por área de cobertura e verificação de manuseio correto, visando a certeza de que o resultado seria bem sucedido. Também apresentou o conceito de metafábricas, cronstruídas em ambiente virtual, onde são realizados testes de perfornance. “Os avatares representam funcionários, e é possível verificar se as máquinas funcionariam mesmo daquele jeito, a logística de como chegam as peças. Envolve custos, mas com certeza bem menores do que o de tirar o projeto do papel se ele não funcionar”, explicou.
Confira a entrevista sobre Metaerso com Maurício Bonabitacola.
O que as empresas tem procurado no Metaverso?
Principalmente simulações de fábricas digitais e de produtos, ou educação no sentido de realizar treinamentos, em que você não precisa do componente físico, mas que seja possível treinar utilizando um óculos de realidade virtual.
Quais são as vantagens em realação aos gastos e à logística?
Logística nem se fala, porque muitas vezes é necessário trazer profissionais de outros estados e até mesmo de outros países para dar um treinamento. Se você tem uma peça, ou um motor de forma digitalizada, é possível que um profissional da Alemanha, por exemplo, possa treinar funcionários de uma fábrica aqui do Brasil. Ele coloca os óculos e vai explicando o que está acontecendo para os demais. É diferente de uma aula remota que é simplesmente falada, neste caso é possível fazer as movimenações como se estivesse realmente tocando no equipamento para que ele possa funcionar. Então, além de menos custos na logística, também são menos investimentos em equipamentos para treinamento.
Os investimentos seriam, então, em tecnologia, para possibilitar aos funcionários este acesso?
Exatamente. É preciso ter uma boa programação em cima disso e boa conexão de internet. Mas o custo ainda é bem menor do que se tivesse a necessidade de montar uma sala de aula tradicional. Imagine se fosse necessário treinar cem funcionários utilizando cem motores!
Por que é importante que as indústrias estejam sempre a par das atualizações sobre o Metaverso?
Primeiramente por causa dos custos, algo que todo mundo procura é diminuir custos de treinamentos, de testes, de POCs (Provas de Conceitos), principalmente de POCs, é muito importante. A segunda é que se a empresa não tiver o marketing de que está inserida neste mundo, acaba ficando um pouco para trás, porque é uma mídia. O fato de a marca fazer parte deste espaço é o equivalente de uma propaganda em horário nobre na televisão, ou até mais.
Imagens por: Raissa SchreiterNa opinião de José Henrique Toledo Corrêa, o Inova Trade Show é um evento importante por destacar Campinas e a RMC como polo de alta tecnologia. Ele afirma que a região deve estar preparada para receber investimentos das grandes indústrias do setor tecnológico. Para o diretor titular é essencial valorizar as startups, pois elas são responsáveis por criar produtos tanto para utilidade fim, quanto para atender às demandas de empresas. “Precisamos cada vez mais valorizar a vocação da região e por isso o CIESP também tem promovido a Jornada de Transformação Digital, um programa de auxílio às empresas, para ampliar a capacidade técnica e possibilitar que adentrem na indústria da internet 5G”, disse Corrêa.
O Metaverso é uma realidade virtual bi ou tridimencional, em que cada usuário é representado por um personagem ou avatar. Nele estão representados a maioria dos elementos físicos e sociais da vida, conectados em um ambiente multiplataforma, por meio de um único navegador. Além do Maurício Bonabitacola, outros dois palestrantes conduziram a palestra sobre o tema “Metaverso na Indústria e Comércio”: Alex Orlando, gerente de P&D no Instituto Eldorado e Roseane Ramos CEO da MatchIT e presidente do grupo Unicamp Ventures.
O diretor Maurício Bonabitacola iniciou sua fala ressaltando que o SENAI não é apenas a escola, mas uma das instituições que contribuem para a transformação das indústrias do estado de São Paulo, através de diagnósticos, orientações e capacitação. Ele trouxe alguns exemplos de aplicação do Metaverso, tratados na unidade onde atua. Um deles foi o de uma startup do agronegócio, que antes de vender drones para pulverização nas plantações, utilizou o Metaverso para testes de eficiência, checagem do desempenho por área de cobertura e verificação de manuseio correto, visando a certeza de que o resultado seria bem sucedido. Também apresentou o conceito de metafábricas, cronstruídas em ambiente virtual, onde são realizados testes de perfornance. “Os avatares representam funcionários, e é possível verificar se as máquinas funcionariam mesmo daquele jeito, a logística de como chegam as peças. Envolve custos, mas com certeza bem menores do que o de tirar o projeto do papel se ele não funcionar”, explicou.
Confira a entrevista sobre Metaerso com Maurício Bonabitacola.
O que as empresas tem procurado no Metaverso?
Principalmente simulações de fábricas digitais e de produtos, ou educação no sentido de realizar treinamentos, em que você não precisa do componente físico, mas que seja possível treinar utilizando um óculos de realidade virtual.
Quais são as vantagens em realação aos gastos e à logística?
Logística nem se fala, porque muitas vezes é necessário trazer profissionais de outros estados e até mesmo de outros países para dar um treinamento. Se você tem uma peça, ou um motor de forma digitalizada, é possível que um profissional da Alemanha, por exemplo, possa treinar funcionários de uma fábrica aqui do Brasil. Ele coloca os óculos e vai explicando o que está acontecendo para os demais. É diferente de uma aula remota que é simplesmente falada, neste caso é possível fazer as movimenações como se estivesse realmente tocando no equipamento para que ele possa funcionar. Então, além de menos custos na logística, também são menos investimentos em equipamentos para treinamento.
Os investimentos seriam, então, em tecnologia, para possibilitar aos funcionários este acesso?
Exatamente. É preciso ter uma boa programação em cima disso e boa conexão de internet. Mas o custo ainda é bem menor do que se tivesse a necessidade de montar uma sala de aula tradicional. Imagine se fosse necessário treinar cem funcionários utilizando cem motores!
Por que é importante que as indústrias estejam sempre a par das atualizações sobre o Metaverso?
Primeiramente por causa dos custos, algo que todo mundo procura é diminuir custos de treinamentos, de testes, de POCs (Provas de Conceitos), principalmente de POCs, é muito importante. A segunda é que se a empresa não tiver o marketing de que está inserida neste mundo, acaba ficando um pouco para trás, porque é uma mídia. O fato de a marca fazer parte deste espaço é o equivalente de uma propaganda em horário nobre na televisão, ou até mais.
Compartilhar:
Links
- • CIESP
- • CNI - Confederação Nacional da Indústria
- • Fundação Abrinq
- • Junta Comercial do Estado de São Paulo
- • Prefeitura de Campinas
- • República Federativa do Brasil
- • Telecurso
- • AGEMCAMP – Agência Metropolitana de Campinas
- • 1º Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda
- • Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo