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SUSTENTABILIDADE: UMA AGENDA ESTRATÉGICA E INADIÁVEL29/07/2020Carla Marins, Comunicação CIESP-Campinas

Um dos painéis retratou incisivamente os principais movimentos da sustentabilidade, a jornada das empresas, a importância da transparência de informações, o mundo interconectado do EESG e as tendências pós-pandemia.


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Promovido pelo Departamento de Sustentabilidade em parceria com a empresa Ratio – Inteligência em Sustentabilidade, o webinar foi realizado em 23 de julho e teve a participação ativa de diversos executivos e líderes regionais.

O grande mote foi a reflexão da evolução dos relatos corporativos diante das principais crises que abalaram o mundo empresarial desde a crise de 1929, as quebradeiras de empresas, a preocupação com aspectos de auditoria e controles, as abordagens gerenciais e de governança e outros. “Vamos olhar a necessidade de incluir aspectos não financeiros nos modelos de riqueza, os relatórios de sustentabilidade, até, por fim, chegar no relato integrado”, descreveu o diretor de Sustentabilidade, Luiz Fernando Bueno.
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A especialista Sonia Favaretto, SDG Pioneer pelo Pacto Global das Nações Unidas, presidente do Conselho Consultivo da GRI Brasil e vice-presidente do Conselho Técnico-Consultivo do CDP LA, deu foco ao que, segundo ela, é uma agenda atual e inadiável, “uma agenda que concilia as questões econômicas, sociais e ambientais. Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as nossas necessidades sem comprometer as gerações futuras”, reverencia.

No debate foi lembrado que cada vez mais os ativos intangíveis vêm ganhando importância no valor de uma marca, “são os EESG: Economic, Environment, Social e Governance. Hoje, num momento de pandemia, os CEOs estão entre os favoritos dos consumidores na lista daqueles que querem ser ouvidos”, relativizou Favaretto.

A especialista ainda indicou em sua explanação pontos do World Economic Forum, nos quais foram detectadas quatro fortes tendências: a hipertransparência, o ativismo de stakeholders, as expectativas da sociedade e, finalmente, o foco do investidor.

Apanhando esse gancho, José Roberto Kassai, professor da FEA-USP e coordenador do Núcleo de Estudos em Contabilidade e Meio Ambiente (NECMA-USP) e do USP International Conference in Accounting, tratou do papel dos relatos integrados na construção dessa cultura de sustentabilidade e como se dá o engajamento, valorizando também as pequenas empresas. “Não é preciso reinventar a roda, nesse ‘relato corporativo’ é necessário ter simplicidade e objetividade para garantir a continuidade e a evolução do trabalho de governança sustentável”, avaliou.

Pioneiro ao introduzir o debate da responsabilidade social corporativa aos processos de gestão estratégica do Instituto Ethos, o especialista Claudio Andrade mediou esse tão rico debate.

Para acessar as apresentações na íntegra, acesse: ciespcampinas.org.br/apresentações
 
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