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Otimismo é uma boa estratégia01/04/2008
Crescimento gera crescimento; mas a economia brasileira está a favor do crescimento? O Ciesp-Campinas, por intermédio de seus Departamentos de Comércio Exterior e de Desenvolvimento Humano Organizacional, promoveu a palestra “Economia brasileira: situação atual e perspectivas futuras”, que foi ministrada por Rodrigo Sabbatini, professor de Economia da Facamp e pesquisador do NEIT-IE-Unicamp, em 19 de março de 2008 na sede da Regional. Na ocasião, Sabbatini afirmou que a economia brasileira está favorável ao aumento dos investimentos, da renda e do emprego. “Pela primeira vez, nos últimos 30 anos, existe perspectiva concreta de crescimento sustentável. Podemos dizer que estamos vivendo uma fase de recuperação do crescimento. Este é o momento de acreditar e não postergar investimentos, pois, embora o Brasil não esteja livre de uma retração por causa da possível crise financeira internacional, o País hoje está mais ‘seguro’ do que antes”, considerou. Nos últimos anos, algumas mudanças foram visíveis: a queda progressiva dos juros, o aumento da renda real, maior liquidez e forte aumento dos preços das commodities. Isso gerou redução da vulnerabilidade, forte crescimento da demanda interna e crescimento incipiente dos investimentos. Agora, espera-se que haja uma força-tarefa do Governo para criar condições de retomada dos investimentos públicos e privados. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, precisa virar realidade! Segundo Sabbatini, se o Brasil crescer, pelo menos, 5% neste ano e no próximo, o aumento dos investimentos será estimulado. “Um ponto positivo é o fato de o País possuir reservas cambiais mais favoráveis (acumulação de reservas próximas de 200 bilhões de dólares nos últimos anos), o que torna desnecessário a elevação dos juros e deixa o Brasil mais seguro para enfrentar possível fuga de capitais”, complementou. A política monetária cambial brasileira é a mesma desde os anos 90: favorável quando há liquidez e entrada de capitais estrangeiros e desfavorável quando ocorre fuga de capitais, crise financeira internacional. Já as políticas populistas de distribuição de renda provocaram o aumento da renda real, principalmente nas classes mais baixas. De acordo com Sabbatini, isso tem estimulado o consumo e a demanda interna. “Se o Brasil continuar mantendo o crescimento da renda real, sobretudo dos assalariados, a distribuição de renda vai melhorar, provocando reflexos positivos na qualidade de vida das pessoas, diminuição da violência e satisfação da população”, reforçou. Sobre as importações e exportações brasileiras, percebe-se duplo movimento: aumento das importações por causa do câmbio valorizado e do crescimento do País (importação principalmente de bens intermediários, componentes, peças e insumos em geral) e crescimento das exportações sustentado pelo efeito dos preços das commodities. Nesse ponto, Sabbatini alerta: “Se a crise internacional se confirmar, ela vai causar reflexos sobre os preços das commodities, podendo retrair as exportações brasileiras. Resultado: a balança comercial pressionada, saldo de transações correntes negativo, portanto, segurança/blindagem do Brasil ameaçada com relação a crises internacionais”. Enfim, analisando a realidade, entende-se que, independente dos riscos futuros, se o Brasil quiser crescer de maneira sustentável, o investimento será uma boa estratégia! Atenção: os associados ao Ciesp-Campinas poderão ter acesso à apresentação de Rodrigo Sabbatini neste site em Departamentos/Comércio Exterior/ Slides de Reuniões. Comunicação Ciesp-Campinas Por Amanda Lima Março de 2008

Crescimento gera crescimento; mas a economia brasileira está a favor do crescimento? O Ciesp-Campinas, por intermédio de seus Departamentos de Comércio Exterior e de Desenvolvimento Humano Organizacional, promoveu a palestra “Economia brasileira: situação atual e perspectivas futuras”, que foi ministrada por Rodrigo Sabbatini, professor de Economia da Facamp e pesquisador do NEIT-IE-Unicamp, em 19 de março de 2008 na sede da Regional. Na ocasião, Sabbatini afirmou que a economia brasileira está favorável ao aumento dos investimentos, da renda e do emprego. “Pela primeira vez, nos últimos 30 anos, existe perspectiva concreta de crescimento sustentável. Podemos dizer que estamos vivendo uma fase de recuperação do crescimento. Este é o momento de acreditar e não postergar investimentos, pois, embora o Brasil não esteja livre de uma retração por causa da possível crise financeira internacional, o País hoje está mais ‘seguro’ do que antes”, considerou. Nos últimos anos, algumas mudanças foram visíveis: a queda progressiva dos juros, o aumento da renda real, maior liquidez e forte aumento dos preços das commodities. Isso gerou redução da vulnerabilidade, forte crescimento da demanda interna e crescimento incipiente dos investimentos. Agora, espera-se que haja uma força-tarefa do Governo para criar condições de retomada dos investimentos públicos e privados. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, precisa virar realidade! Segundo Sabbatini, se o Brasil crescer, pelo menos, 5% neste ano e no próximo, o aumento dos investimentos será estimulado. “Um ponto positivo é o fato de o País possuir reservas cambiais mais favoráveis (acumulação de reservas próximas de 200 bilhões de dólares nos últimos anos), o que torna desnecessário a elevação dos juros e deixa o Brasil mais seguro para enfrentar possível fuga de capitais”, complementou. A política monetária cambial brasileira é a mesma desde os anos 90: favorável quando há liquidez e entrada de capitais estrangeiros e desfavorável quando ocorre fuga de capitais, crise financeira internacional. Já as políticas populistas de distribuição de renda provocaram o aumento da renda real, principalmente nas classes mais baixas. De acordo com Sabbatini, isso tem estimulado o consumo e a demanda interna. “Se o Brasil continuar mantendo o crescimento da renda real, sobretudo dos assalariados, a distribuição de renda vai melhorar, provocando reflexos positivos na qualidade de vida das pessoas, diminuição da violência e satisfação da população”, reforçou. Sobre as importações e exportações brasileiras, percebe-se duplo movimento: aumento das importações por causa do câmbio valorizado e do crescimento do País (importação principalmente de bens intermediários, componentes, peças e insumos em geral) e crescimento das exportações sustentado pelo efeito dos preços das commodities. Nesse ponto, Sabbatini alerta: “Se a crise internacional se confirmar, ela vai causar reflexos sobre os preços das commodities, podendo retrair as exportações brasileiras. Resultado: a balança comercial pressionada, saldo de transações correntes negativo, portanto, segurança/blindagem do Brasil ameaçada com relação a crises internacionais”. Enfim, analisando a realidade, entende-se que, independente dos riscos futuros, se o Brasil quiser crescer de maneira sustentável, o investimento será uma boa estratégia! Atenção: os associados ao Ciesp-Campinas poderão ter acesso à apresentação de Rodrigo Sabbatini neste site em Departamentos/Comércio Exterior/ Slides de Reuniões. Comunicação Ciesp-Campinas Por Amanda Lima Março de 2008
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