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Coeficiente de exportação recua 0,8 p.p., para 20,1%, no 2º tri17/08/2017No mesmo período, o coeficiente de importação teve baixa de 1,3 p.p., para 20,2%

O Coeficiente de Exportação da Indústria de Transformação (CE) registrou queda de 0,8 ponto percentual, para 20,1% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os mesmos meses do ano passado. No primeiro trimestre de 2017, a taxa foi de 20,7%. Os dados são do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) e do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp.

Os destaques positivos em exportações de abril a junho ficaram com os setores de celulose e papel, que cresceram um ponto percentual, para 35,3% na comparação anual. Na análise contra o trimestre imediatamente anterior, houve uma retração de 2,2 pontos percentuais.
Segundo o estudo, a baixa do coeficiente foi puxada pela diminuição de 3,3% das exportações (em quantum), contra um aumento de 2,8% da produção. Já os produtos derivados de petróleo, biocombustíveis e coque tiveram queda de 1,8 ponto percentual ante o mesmo trimestre em 2016. Passaram de 9,1% no primeiro trimestre para 6,9% na leitura atual.
Do total, três setores apresentaram crescimento no segundo trimestre: produtos têxteis (+1,4 p.p.); produtos de madeira (+0,7 p.p.); e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+0,3 p.p.). Os setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios; móveis; e veículos automotores permaneceram estáveis.

Importações
Com a queda de 5,3% das importações (em quantum) e a alta de 0,9% no consumo aparente no segundo trimestre deste ano, o Coeficiente de Importação da Indústria de Transformação (CI) também caiu 1,3 ponto percentual, de 21,5% em 2016 para 20,2% em 2017. Quando comparado ao primeiro trimestre deste ano, a contração foi de 0,6 ponto percentual.
Dos 20 setores avaliados, dez registraram avanços no segundo trimestre frente ao trimestre anterior, com atenção especial para os produtos têxteis; artigos de vestuário; e bebidas. Na contramão, outros dez setores tiveram retrações, principalmente: máquinas e equipamentos (-3,4 p.p.); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,0 p.p.); e derivados de petróleo (-2,9 p.p.).
O setor de máquinas e equipamentos atingiu 27,1% no segundo trimestre de 2017, uma baixa de 3,4 pontos percentuais contra o trimestre imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período em 2016, houve crescimento de 12,4 pontos percentuais (39,5%). O setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, por sua vez, passou de 50,9% no primeiro trimestre para 47,9% no segundo trimestre deste ano, uma queda de 3,0 pontos percentuais. Na análise interanual, o coeficiente teve expansão de 2,8 pontos percentuais em relação aos 45,1% de três meses antes.
Os CE e CI analisam de forma integrada a produção industrial brasileira e o comércio exterior. O CE mede a proporção da produção que é exportada, enquanto o CI avalia a proporção dos produtos consumidos internamente que é importada.
De acordo com o diretor titular do Derex, Thomaz Zanotto, a queda dos coeficientes é marginal. “Ainda faltam alguns meses para 2017 terminar, e já temos o maior saldo comercial em 28 anos. As exportações de manufaturados se recuperaram, principalmente do setor automotivo. A existência de um Plano Nacional de Exportações e uma taxa de câmbio mais previsível foram determinantes para a retomada”, afirmou.

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
Assessoria de Jornalismo Institucional
(11) 3549.4731
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
Assessoria de Imprensa
(11) 3549.3579
 
Anexos
Fiesp_Coeficiente_de_Exportação_e__Importação_2otri_2017.pdf


 
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