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Coletiva Imprensa sinaliza estabilidade por parte dos empresários industriais26/03/2019Comunicação CIESp-Campinas, Carla Marins.
Segundo o diretor titular, José Nunes Filho, embora ainda não se tenha conquistado um processo de efetiva retomada econômica, neste fevereiro o ICEI, índice que mede a confiança empresarial, foi o mais alto desde março de 2010 (66,7 pontos) e sinaliza a estabilidade da indústria do estado.
Na Coletiva que apresentou os dados nesta 3ª feira, 26, Nunes mencionou que a retração econômica ainda tem referência às eleições e ao início de governo. Segundo a Sondagem Industrial realizada pelo CIESP-Campinas, o baixo capital disponível para investimento e custeio revela a descapitalização das empresas e a “necessidade urgente de derrubada do atual ‘cartel bancário’ que, com juros exorbitantes, torna inacessível o acesso ao crédito pelas indústrias, principalmente, quando falamos das PMEs”, reforça o diretor titular.
Na pesquisa a questão sobre a necessidade de crédito mais disponível e a juros mais baixos para a retomada do crescimento industrial chancela a retórica do diretor titular, através do retorno de mais de 80% dos respondentes afirmando que este é fator mandatório à recuperação e retomada do setor, demonstrado esse quesito pelos entrevistados na condição de fundamental, obrigatório e importante.
No período, o nível de emprego permaneceu estável, e Campinas pontua entre os municípios com maior índice de exportação. No Comércio Exterior o déficit da balança comercial da RMC referente aos 19 municípios ligados ao CIESP-Campinas, está em US$ 1,12 milhões no acumulado de Jan e Fev. deste ano. No período, as exportações atingiram a marca dos U$ 504,4 milhões, ao passo que as importações foram de US$ 1,626 milhões. De acordo com a análise a causa deste déficit se dá devido à queda de 15,6% no mês das exportações, acumulando uma redução de 14% em relação ao mesmo período do ano de 2018, enquanto que as importações crescem em torno de 5% ao mês.
Brasil e México passam a ter livre comércio de veículos leves
Conforme acordo firmado em 2015, a partir do último dia 19 de março, Brasil e México passaram a ter livre comércio de veículos leves, sem a cobrança de tarifas ou limitação de quantidades. Esta medida está prevista no Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE-55), que regula o comércio automotivo e a integração produtiva entre os dois, assinado em 2002.
Ou seja, na prática, Brasil e México podem importar e exportar peças e carros uns para os outros sem cobrança de tarifas ou limitação quantitativa. O acordo também inclui o cancelamento da lista de exceções, que previa regras origem específicas para autopeças, a partir de agora o índice de conteúdo regional (peças fabricadas em cada um dos países e utilizadas na montagem dos veículos produzidos no próprio país) passa a ser de 40% anteriormente, o índice era menor e variava de acordo com cada peça.
O governo brasileiro entende que o retorno ao livre comércio automotivo entre Brasil e México é passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latinas.
Porém, segundo nota da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), apesar de positiva a abertura econômica no setor, há o temor de que as montadoras prefiram investir no mercado mexicano, o que prejudicaria a produção nacional, uma vez que existem riscos para a indústria brasileira e um deles e de que uma montadora, por exemplo possa optar em fazer um determinado veículo no México, em vez do Brasil, devido aos problemas já conhecidos e enfrentados com infraestrutura, logística, complexidade tributária e encargo.
"Em nossa opinião, a mudança do acordo, só deverá ter impacto sobre o mercado quando a atividade econômica acelerar. Se tivermos uma abertura e não competitividade, com certeza isso irá prejudicar os investimentos futuros no país e em toda a cadeia do setor. Atualmente, o volume importado pelo Brasil do México está 14% abaixo do que prevê a cota", afirmou o diretor de Comex, Anselmo Riso.
A partir de 2020, está previsto o livre comércio também para veículos pesados (caminhões e ônibus) e suas autopeças.
Acompanhe as pesquisas na íntegra em ciespcampinas.org.br/indicadoresregionais
Segundo o diretor titular, José Nunes Filho, embora ainda não se tenha conquistado um processo de efetiva retomada econômica, neste fevereiro o ICEI, índice que mede a confiança empresarial, foi o mais alto desde março de 2010 (66,7 pontos) e sinaliza a estabilidade da indústria do estado.
Na Coletiva que apresentou os dados nesta 3ª feira, 26, Nunes mencionou que a retração econômica ainda tem referência às eleições e ao início de governo. Segundo a Sondagem Industrial realizada pelo CIESP-Campinas, o baixo capital disponível para investimento e custeio revela a descapitalização das empresas e a “necessidade urgente de derrubada do atual ‘cartel bancário’ que, com juros exorbitantes, torna inacessível o acesso ao crédito pelas indústrias, principalmente, quando falamos das PMEs”, reforça o diretor titular.
Na pesquisa a questão sobre a necessidade de crédito mais disponível e a juros mais baixos para a retomada do crescimento industrial chancela a retórica do diretor titular, através do retorno de mais de 80% dos respondentes afirmando que este é fator mandatório à recuperação e retomada do setor, demonstrado esse quesito pelos entrevistados na condição de fundamental, obrigatório e importante.
No período, o nível de emprego permaneceu estável, e Campinas pontua entre os municípios com maior índice de exportação. No Comércio Exterior o déficit da balança comercial da RMC referente aos 19 municípios ligados ao CIESP-Campinas, está em US$ 1,12 milhões no acumulado de Jan e Fev. deste ano. No período, as exportações atingiram a marca dos U$ 504,4 milhões, ao passo que as importações foram de US$ 1,626 milhões. De acordo com a análise a causa deste déficit se dá devido à queda de 15,6% no mês das exportações, acumulando uma redução de 14% em relação ao mesmo período do ano de 2018, enquanto que as importações crescem em torno de 5% ao mês.
Brasil e México passam a ter livre comércio de veículos leves
Conforme acordo firmado em 2015, a partir do último dia 19 de março, Brasil e México passaram a ter livre comércio de veículos leves, sem a cobrança de tarifas ou limitação de quantidades. Esta medida está prevista no Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE-55), que regula o comércio automotivo e a integração produtiva entre os dois, assinado em 2002.
Ou seja, na prática, Brasil e México podem importar e exportar peças e carros uns para os outros sem cobrança de tarifas ou limitação quantitativa. O acordo também inclui o cancelamento da lista de exceções, que previa regras origem específicas para autopeças, a partir de agora o índice de conteúdo regional (peças fabricadas em cada um dos países e utilizadas na montagem dos veículos produzidos no próprio país) passa a ser de 40% anteriormente, o índice era menor e variava de acordo com cada peça.
O governo brasileiro entende que o retorno ao livre comércio automotivo entre Brasil e México é passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latinas.
Porém, segundo nota da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), apesar de positiva a abertura econômica no setor, há o temor de que as montadoras prefiram investir no mercado mexicano, o que prejudicaria a produção nacional, uma vez que existem riscos para a indústria brasileira e um deles e de que uma montadora, por exemplo possa optar em fazer um determinado veículo no México, em vez do Brasil, devido aos problemas já conhecidos e enfrentados com infraestrutura, logística, complexidade tributária e encargo.
"Em nossa opinião, a mudança do acordo, só deverá ter impacto sobre o mercado quando a atividade econômica acelerar. Se tivermos uma abertura e não competitividade, com certeza isso irá prejudicar os investimentos futuros no país e em toda a cadeia do setor. Atualmente, o volume importado pelo Brasil do México está 14% abaixo do que prevê a cota", afirmou o diretor de Comex, Anselmo Riso.
A partir de 2020, está previsto o livre comércio também para veículos pesados (caminhões e ônibus) e suas autopeças.
Acompanhe as pesquisas na íntegra em ciespcampinas.org.br/indicadoresregionais
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