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AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ CONTRATA ESTUDO PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM POLOS INDUSTRIAIS DE 7 MUNICÍPIOS24/08/2017
Trabalho é um forte empenho do DMA da Regional de Campinas e CIESP/FIESP, desde 2014, o qual representa uma conquista expressiva aos associados de Campinas e região.
 
O contrato foi assinado na manhã desta 3ª feira, 22/08/2017, e visa definir pontos mais favoráveis para a captação, o que deverá possibilitar maior desenvolvimento industrial nas Bacias PCJ.
 
Um estudo de avaliação hidrogeológica visando a captação de água subterrânea foi contratado pela Agência das Bacias PCJ para ser feito em polos industriais de sete municípios das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí: Atibaia, Jundiaí, Paulínia, Santa Bárbara D’Oeste, Americana, Nova Odessa e Sumaré. A assinatura do contrato com a empresa Hidrogeoambiental, vencedora da licitação, ocorreu na manhã desta terça-feira (22/08/2017) na sede da Agência PCJ, em Piracicaba.
 
O estudo hidrogeológico refere-se ao fluxo, volume, distribuição e qualidade das águas subterrâneas. O trabalho contratado pela Agência PCJ visa fornecer essas informações, tanto sobre a qualidade como a disponibilidade dessas águas. Os resultados darão subsídios à tomada de decisão quanto à perfuração de poços tubulares profundos em áreas dos polos industriais desses sete municípios. Atualmente, já existe poços nesses polos. Porém, o estudo vai definir os pontos de locação mais favoráveis para a captação das águas subterrâneas, possibilitando maior desenvolvimento industrial nas Bacias PCJ.
 
“Esse estudo tem por objetivo definir áreas com maior potencial de produção de água subterrânea, bem como as áreas com menor vulnerabilidade natural para contaminação desses aquíferos. Além disso, será elaborado um banco de dados georreferenciados referente a produção de água subterrânea, voltada principalmente para fomentar os processos industriais dentro das Bacias PCJ”, explicou a coordenadora de Projetos da Agência PCJ, Elaine Franco de Campos.
 
O investimento será de R$ 393.460,50 - provenientes da cobrança pelo uso da água em rios de domínio da União (Cobrança PCJ FEDERAL) - e está previsto no PAP-PCJ 2013-2016 (Programa de Aplicação Plurianual das Bacias PCJ).
 
Os trabalhos serão coordenados pelo geólogo André Luiz Bonacin Silva, da Hidrogeoambiental Projetos, Serviços e Consultoria, de Santana de Parnaíba (SP). Além de Elaine, pela Agência PCJ estiveram presentes na assinatura do contrato a diretora técnica Patrícia Barufaldi, e o analista técnico de Projetos, Thiago Penatti. Os Comitês PCJ foram representados pelo secretário-executivo Vinicius Rosa Rodrigues e pelos coordenadores das Câmaras Técnicas de Uso e Conservação da Água na Indústria, Jorge Mercanti (CT-Indústria) e de Águas Subterrâneas, Didier Gastmans (CT-AS) e demais membros das respectivas Câmaras Técnicas.
 
Os serviços terão início nos próximos dias e deverão ser concluídos em até seis meses. “A contratação desse estudo nos principais polos industriais das Bacias PCJ representa um marco nos investimentos para o aprofundamento dos conhecimentos em águas subterrâneas. O estudo possibilitará a identificação de áreas propícias para perfuração de poços tubulares, em termos de produtividade, sendo estratégico no enfrentamento de novas crises hídricas”, destacou Rodrigues.
 
CRISE HÍDRICA
 
O pedido para a realização desse estudo foi feito pela CT-Indústria, principalmente devido à crise hídrica pela qual a região passou entre 2014 e 2015 e que prejudicou bastante a produção industrial. A coordenadora de Projetos da Agência PCJ, Elaine Franco de Campos, explicou que o forte crescimento econômico e populacional dos últimos anos e as projeções futuras de crescimento têm causado inúmeros problemas de conflitos pelo uso de recursos hídricos e que esses problemas se tornam ainda maiores devido à recorrentes períodos de escassez.
 
“Por conta dessa escassez de água, principalmente no período entre 2014 e 2015, a indústria reduziu o consumo em torno de 50%. Para gerenciar o problema, o setor adotou medidas para o controle da produção, como o uso de tecnologia com processos e equipamentos mais eficientes. Entretanto, a situação ainda é preocupante no setor, sendo limitante no crescimento industrial e neste sentido, este estudo vem de encontro a isso, fornecendo subsídios para se conseguir maior disponibilidade hídrica”, concluiu Elaine.
 
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