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Skaf elogia multiplicidade de pontos de vista do Conselhão e defende reformas21/11/2016“Uma coisa é consenso no país hoje: não há alternativa” aos ajustes, diz presidente da Fiesp e do Ciesp

Agência Indusnet Fiesp

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (21/11), depois de participar em Brasília da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (o Conselhão), o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, destacou a importância da discussão democrática das reformas estruturais necessárias para o Brasil e defendeu as que já estão em curso, a começar pelo limite de crescimento dos gastos do governo. “Há mais de 20 anos se fala, e não havia nada de real, não se concluía. Será muito bom para o país. As reformas são para beneficiar as pessoas.”

Skaf explicou que as reformas têm que ser feitas uma de cada vez. “Não adianta tentar tratar de todas as reformas ao mesmo tempo. Então, neste momento, se priorizou o teto de gastos.” Em sua avaliação, “é um sinal muito bom, o próprio governo falar ‘eu tenho um limite’, assim como as donas de casa têm, as empresas têm, as pessoas têm, o governo passa a ter um limite”.

Depois de resolvido o problema das despesas, será a vez da reforma da Previdência, “urgentíssima. Se não, quem vai se prejudicar são os aposentados, porque vai chegar num ponto, daqui a alguns anos, que não se terá dinheiro para pagar os aposentados”.

E, destacou Skaf, “já está se debatendo a necessidade de uma reforma trabalhista, lembrando que estamos vivendo com leis de 1950, e estamos em 2016, indo para 2017”.

Há também necessidade de uma reforma política, já em debate. O mesmo vale para a reforma tributária, também incluída, explicou, nesta agenda de reformas estruturais. “Ela deverá vir à tona no decorrer do próximo ano.”

O Conselhão

“O bonito da democracia são as contradições, e o bonito num conselho como este é ter os vários pontos de vista”, disse Skaf ao comentar a participação no Conselhão, que se  reuniu pela primeira vez com sua nova composição. “Porque se todos pensassem da mesma forma, você não precisaria juntar 96 pessoas, traria só uma pessoa que representaria o pensamento de todos.”

Segundo o presidente da Fiesp e do Ciesp, a discussão foi muito rica. “É natural o debate de pontos de vista; agora, uma coisa é consenso no país hoje: não há alternativa”, afirmou, em relação às reformas estruturais “que o país debate há décadas, mas não acontecem”.

“Desta vez não há mais tempo. As reformas são necessárias, para o bem do país, para o futuro do país, para a retomada do crescimento, que é do que o Brasil mais precisa agora, para recuperar os empregos que perdeu, para recuperar as empresas que perdeu, para que as prefeituras, os governos arrecadem mais, sem o aumento de impostos. Estamos no caminho.”

arquivo sem legenda ou nomeSkaf durante entrevista coletiva em Brasília após a primeira reunião do novo Conselhão. Foto: Divulgação/Fiesp
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