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CIESP-Campinas apresenta em Coletiva de Imprensa pontos essenciais para a retomada econômica22/06/2016Carla Marins, Comunicação CIESP-Campinas.

Na última 3ª feira, 21 de junho, o CIESP-Campinas, apresentou em Coletiva de Imprensa, os dados da Sondagem Industrial, produzida em parceria com a Facamp e o Depecon – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da FIESP. Acesse os números na íntegra, aqui.

arquivo sem legenda ou nomeNa abertura da reunião, o diretor titular, José Nunes Filho, relatou sua participação na comitiva de 200 líderes de múltiplos setores, liderada pelo presidente Paulo Skaf para reunião, em Brasília, dia 08 de junho, com o presidente interino, Michel Temer. O encontro visou a apresentação de medidas emergências para a retomada econômica, no qual os líderes empresariais ressaltaram a necessidade de separar o trilho da política do trilho da economia.

O diretor titular do CIESP-Campinas, José Nunes Filho, esteve em Brasília para reunião com o presidente em exercício Michel Temer.

Ao apresentar as 5 medidas, Nunes relembra que estas não dependem de aprovação do Congresso. “Colocamos para o presidente Temer a necessidade de não haver novos aumentos de impostos; a queda da taxa de juros; a irrigação da economia com crédito; os incentivos às exportações; e o retorno dos investimentos em infraestrutura, por meio das Parcerias Público-Privadas (PPPs).”, pontuou.“Não temos dúvidas, que, agora, com um governo e uma equipe econômica competente, com controle das contas públicas e da inflação, o cumprimento das metas fiscais e o respeito à lei de responsabilidade fiscal, reformas estruturais e novas e urgentes privatizações, o capital voltará a inundar nossas cadeias produtivas industriais. Nesse momento é preciso ‘descolar’ a política da economia. Acreditamos que, com foco na retomada econômica, teremos o retorno dos investimentos privados, com crédito mais disponível e juros civilizados, dando início a um novo tempo.”, declarou José Nunes Filho.

“A expectativa do investidor industrial já melhorou, ela vem de 33,1 em abril para 44,5 em junho.”, complementou Nunes.

Nunes também explicou a situação da economia brasileira. “Nossa sensação, após o afastamento da presidente, é de que a economia já parou de cair. Hoje creio que a queda do PIB ficará abaixo 3%” em 2016, ao invés dos 4% antes previstos.”, avaliou.

Área Internacional – Diretor de Comex faz avaliação positiva das mudanças

Entre as principais transformações estão a vinculação da Câmara de Comércio Exterior (Camex) à Presidência da República e a incorporação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) ao Ministério de Relações Exteriores (MRE).

arquivo sem legenda ou nome“As alterações nas estruturas da APEX e CAMEX, as quais passaram para o âmbito do MRE, trarão uma maior equalização das ações de promoção das exportações brasileiras e, principalmente, o foco no que é realmente  importante à recuperação da competitividade dos produtos, que ganharão com maior valor agregado. As mudanças em questão atuam nos dois principais pilares: a infraestrutura, na qual  temos o fator do custo Brasil, que faz com que nossos produtos sejam de 25 a 35% mais caros, e a carga tributária incidente nos componentes utilizados na fabricação.”, avaliou o diretor de Comércio Exterior do CIESP-Campinas, Anselmo Riso.

Criação de Canal Direto de Comunicação entre Itamaraty e FIESP também foi apresentado durante Coletiva

O diretor de COMEX, do CIESP-Campinas, Anselmo Riso, reforça que o Canal possibilitará o alinhamento e a priorização de ações necessárias para desburocratizar os processos de comércio internacional “atendendo à demanda de melhorias propostas pelo setor produtivo”, descreve.

No dia, 20 de junho, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, esteve na sede da FIESP para apresentação de proposta - aceita pelo presidente da FIESP e do CIESP, Paulo Skaf – de criar um canal direto de comunicação entre o Itamaraty e a FIESP, por meio do Conselho Superior de Comércio Exterior da entidade (Coscex).

Nesse formato, o Coscex será o elo de ligação entre a FIESP e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), viabilizando, segundo Skaf, a agilidade no encaminhamento de problemas e propostas para sua solução.

Riso ainda destacou que a partir do cenário proposto, passa a ser possível vislumbrarmos uma maior participação do Brasil no Comércio Internacional “ampliando os horizontes de comercialização, sem estarmos atrelados aos membros do Mercosul”, ressalvou.

Na data, Skaf e Serra, assinaram memorando de parceria entre MRE e FIESP, para cooperação na promoção comercial e negociação de acordos.
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