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CIESP-Campinas apoia 1º Workshop de Comércio Exterior de Valinhos, com o tema “Exportar para Crescer”30/04/2015Empresários receberam capacitação sobre comércio exterior em evento inédito oferecido pela Prefeitura de Valinhos. Na ocasião o prefeito Clayton Machado assinou decreto regulamentando a legislação que concede incentivos fiscais para atrair novas empresas à cidade

Cerca de 130 empresários de Valinhos e região, interessados em iniciar sua caminhada rumo ao mercado internacional, participaram, no dia 28 de abril, no espaço Monet Eventos, do 1º Workshop de Comércio Exterior de Valinhos – “Exportar para Crescer”, realizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Câmara de Comércio Exterior de Campinas e Região (CCC&R).

O prefeito Clayton Machado deu as boas-vindas aos presentes, lembrando que a cidade se encontra em ritmo pujante de desenvolvimento econômico. “O Brasil passa por turbulência, em meio à crise encontraremos novos rumos, devemos estar atentos às mudanças. A crise será vencida com trabalho e determinação, estamos em uma das regiões mais prósperas do país, o importante é nos capacitarmos para estarmos em constante evolução”, saudou.

Aproveitando a presença maciça dos empresários, o prefeito oficializou a regulamentação da lei elaborada pela Prefeitura, e aprovada de forma unânime pela Câmara Municipal, que concede incentivos fiscais à instalação de novas empresas ou ampliação das já existentes no município. Segundo o prefeito, a legislação deverá ser determinante para atrair novos investimentos à cidade e, com isso, mais recursos e serviços em benefício da população.

A competitividade no Comércio Exterior foi abordada pelo diretor titular do CIESP-Campinas, José Nunes Filho, que deixou como premissa aos empresários a necessidade da capacitação, por meio de órgãos referendados, para uma boa prática de comércio internacional. “O Brasil ainda caminha em passos lentos no que se refere ao comércio exterior, com a exceção do agronegócio, mas mesmo assim somos atacados por todos os lados. O conselho que eu deixo a vocês é que se capacitem, porque a competição lá fora é grande. Estamos em uma das regiões mais desenvolvidas do país, estamos em grande vantagem”.


Importantes presenças

O evento contou com a participação de autoridades de países como Namíbia e Estados Unidos, representantes do Governo Estadual, prefeituras da região, órgãos de apoio, agências fomentadoras, além de um time de especialistas que ofereceram aos participantes uma visão geral do comércio exterior em diversas atividades econômicas.

“É aqui que entra o papel do poder público para traduzir em conhecimento e informação as ações necessárias para que o empresariado possa exportar para crescer. Exportar é viável, temos empresas aqui em Valinhos homologadas e certificadas que só estão precisando de um empurrão”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Wilson Ventura, na abertura do evento.

Para o presidente da Câmara de Comércio Exterior de Campinas e Região, Romeu Santini, o momento não poderia ser mais oportuno; com o dólar alto, as exportações são favorecidas. “Valinhos respira um novo ar, ela não é só a capital do figo roxo, ela já está sendo olhada pelo mundo. Vamos à luta superar a crise, essa é a nossa grande oportunidade”, reforçou.

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Exportar para Crescer

O auditor fiscal da Receita Federal, Antonio Cesar Bueno Ferreira, abordou os benefícios do programa Operador Econômico Autorizado (OEA), certificação emitida pela Aduana àqueles que participam ativamente da cadeia internacional por apresentarem baixos riscos na operação que realizam.

65 países adotam o programa, incluindo o Brasil que ingressou no final do ano passado. Entre as facilidades enumeradas ao exportador está o acordo de reconhecimento mútuo, obtenção de reconhecimento global, melhoria dos controles aduaneiros, análise de risco, entre outros. Segundo Ferreira, a meta é que até o final de 2015, 20% das exportações brasileiras sejam feitas por empresas certificadas.

Já o auditor e representante da Câmara de Comércio, Patrick Alexandre Souza, abordou os detalhes do Regime Aduaneiro Especial, processo de certificação e requisitos de admissibilidade, incluindo os melhores programas para exportar e importar de acordo com o tipo de produto e situação. Ele citou como exemplo os produtos que chegam ao país para competições esportivas, como as disputas de Fórmula 1 e até mesmo para as Olimpíadas que seguem um regime específico aduaneiro.

José Carlos Cavalcante, gerente regional do SEBRAE - Campinas, explanou sobre os desafios das pequenas empresas no comércio exterior e porque a participação delas ainda é muito pequena, cerca de 1% do volume exportado. De acordo com o especialista, as pequenas empresas pecam por não ter capacidade de gestão, não realizam adequação do produto ao mercado externo, além de desconhecerem os programas de exportação, entre outros entraves.

Em sua opinião, atuar em mercado externo é uma questão de estratégia, exigindo que todas as áreas da empresa trabalhem com todo o seu potencial. “Ser competitivo é cumprir sua missão melhor que o concorrente, é para isso que o SEBRAE está aqui. Nós podemos ajudar o pequeno empresário em gestão e inovação de mercado”, destacou, enumerando todos os serviços oferecidos pelo órgão.

As linhas de crédito oferecidas pelo Banco do Brasil para quem tem interesse em exportação foram apresentadas pela gerente geral do Gecex do Banco do Brasil, Rúbia Ochner de Moraes, que detalhou a estrutura do banco para atender as empresas brasileiras, taxas de juros, serviços disponíveis e todos os produtos que o banco oferece para o setor.

Uma cidade chamada Viracopos

Foi assim que definiu Carlos Alberto Cardoso Alcântara, diretor institucional da Brasil Viracopos. Em sua explanação, ele detalhou todos os processos desde a criação do aeroporto e tudo o que ele representará para o mundo, a partir das novas obras de expansão.

Com a marca de 10 milhões de passageiros transportados em 2014 - até 2008 era apenas 1 milhão - ele é o principal aeroporto brasileiro nas importações e o 2º maior nas exportações. Segundo Alcântara, com a transferência das operações à iniciativa privada em 2012 para melhoria do nível de serviço aos passageiros e adequação da infraestrutura aeroportuária, ele se prepara para ser o principal aeroporto do país e da América Latina.

De 28 mil m² de construção, Viracopos passou a ter 145 mil m²; 28 pontes de embarque, edifício garagem com 4 mil vagas cobertas e mais 3.500 vagas descobertas. Antes eram 2 mil vagas descobertas.

Ao final da primeira fase de expansão, ele deverá ser responsável pelo transporte de 25 milhões de passageiros ao ano, um crescimento de 150% de sua capacidade atual. Quatro pistas de pouso, sendo 3 delas simultâneas, estão previstas - Guarulhos possui duas e não simultâneas; esses são alguns dos atrativos do novo Aeroporto de Viracopos.
 
Álbum de Fotos:
CIESP-Campinas apoia 1º Workshop de Comércio Exterior de Valinhos, com o tema “Exportar para Crescer”


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Imagens por: Prefeitura de Valinhos
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