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Em Encontro, realizado no CIESP-Campinas, presidentes do Ciesp e da Fiesp convocam empresários à convergência de objetivos27/08/2014Rafael Cervone e Benjamin Steinbruch analisam o atual momento econômico e defendem que indústria precisa produzir sem entraves
Os presidentes da Fiesp e do Ciesp, Benjamin Steinbruch e Rafael Cervone, respectivamente, participaram, na noite desta terça-feira (26/08), de um encontro com empresários da região de Campinas, na sede do CIESP-Campinas.
Na abertura, o diretor titular da Regional, José Nunes Filho, destacou as vocações da RMC, nas áreas logística, do conhecimento, e no que se refere à cadeia de Petróleo e Gás, uma vez que a região comporta a Replan, uma das 20 maiores Refinarias do Mundo. “Acreditamos muito no potencial de crescimento de nossa cidade e região, por isso ressaltamos a importância de discutirmos a questão da competitividade de nossa economia para a RMC e o país”.
Prestigiaram também o encontro, o 1º vice-diretor da Regional e diretor estadual de Produtos e Serviços, José Henrique Toledo Corrêa; o 2º vice-diretor do CIESP-Campinas, Natal Martins; o diretor titular DEPAR-FIESP Campinas, Rui Rabello; e 1º Diretor Secretário do CIESP, Vandermir Francesconi Júnior.
Ao falar para os empresários da região, o presidente da Fiesp defendeu a união do setor para quer suas demandas sejam ouvidas. “As dificuldades que nós, empresários, passamos no dia a dia estão muito mais ligadas ao entorno da produção do que a realidade da produção”, disse Steinbruch. “O tempo que se perde com coisas que não voltadas ao nosso negócio é completamente absurdo.”
Steinbruch fez uma análise do quadro econômico atual. E a perspectiva, segundo ele, é ruim. “O que a gente está vendo e se acostumando não está certo. A gente tem que reagir. Melhoramos nos últimos 20 anos. Mas poderia melhorar muito mais. Vamos nos conformar em voltar para trás?”, questionou.
“Este ano o crescimento vai ser pífio e o ano que vem, qualquer seja o candidato, será um ano de arrocho”, acrescentou o presidente do Ciesp, Rafael Cervone. “Entretanto, o Brasil tem solução”.
Para Cervone, é preciso deixar a indústria livre para crescer sem amarras. “Sem burocracia, com desoneração, com simplificação dos nossos processos e consciência plena da importância da indústria para a economia nacional.”
O presidente do Ciesp também ressaltou a necessidade de mudanças. “Ninguém aguenta mais esse ambiente onde, em vez de gastar o nosso tempo empreendendo e melhorando os nossos negócios, a gente tem que lidar com a imprevisibilidade econômica e jurídica, enquanto nossos principais concorrentes não têm que lidar com nada disso”, disse Cervone.
Na análise de Benjamin Steinbruch, 2015 será um ano difícil, independentemente do presidente eleito. “Se o governo fizer tudo certo agora, o que é difícil, a gente teria uma recuperação de mercado só depois do carnaval. Mas como vamos fazer até o carnaval? A gente não tem prazer nenhum em diminuir a produção, não investir. Pelo contrário. Mas é preciso ter confiança. E ninguém tem confiança hoje. Não faz sentido para ninguém, em sã consciência, investir hoje no Brasil.”
Para o presidente da Fiesp, muitas das sugestões e demandas dos empresários paulistas são convergentes. Por isso é fundamental a união. “Se a gente tiver uma discussão no sentido de pensar o que precisa ser feito para o Brasil melhorar, temos sugestões. E provavelmente, muitas delas são convergentes. Se cada um se posicionar e convergir para uma bandeira maior, a gente certamente vai ser ouvido. Já passou da hora da gente fazer isso”, declarou.
Os presidentes da Fiesp e do Ciesp, Benjamin Steinbruch e Rafael Cervone, respectivamente, participaram, na noite desta terça-feira (26/08), de um encontro com empresários da região de Campinas, na sede do CIESP-Campinas.
Na abertura, o diretor titular da Regional, José Nunes Filho, destacou as vocações da RMC, nas áreas logística, do conhecimento, e no que se refere à cadeia de Petróleo e Gás, uma vez que a região comporta a Replan, uma das 20 maiores Refinarias do Mundo. “Acreditamos muito no potencial de crescimento de nossa cidade e região, por isso ressaltamos a importância de discutirmos a questão da competitividade de nossa economia para a RMC e o país”.
Prestigiaram também o encontro, o 1º vice-diretor da Regional e diretor estadual de Produtos e Serviços, José Henrique Toledo Corrêa; o 2º vice-diretor do CIESP-Campinas, Natal Martins; o diretor titular DEPAR-FIESP Campinas, Rui Rabello; e 1º Diretor Secretário do CIESP, Vandermir Francesconi Júnior.
Ao falar para os empresários da região, o presidente da Fiesp defendeu a união do setor para quer suas demandas sejam ouvidas. “As dificuldades que nós, empresários, passamos no dia a dia estão muito mais ligadas ao entorno da produção do que a realidade da produção”, disse Steinbruch. “O tempo que se perde com coisas que não voltadas ao nosso negócio é completamente absurdo.”
Steinbruch fez uma análise do quadro econômico atual. E a perspectiva, segundo ele, é ruim. “O que a gente está vendo e se acostumando não está certo. A gente tem que reagir. Melhoramos nos últimos 20 anos. Mas poderia melhorar muito mais. Vamos nos conformar em voltar para trás?”, questionou.
“Este ano o crescimento vai ser pífio e o ano que vem, qualquer seja o candidato, será um ano de arrocho”, acrescentou o presidente do Ciesp, Rafael Cervone. “Entretanto, o Brasil tem solução”.
Para Cervone, é preciso deixar a indústria livre para crescer sem amarras. “Sem burocracia, com desoneração, com simplificação dos nossos processos e consciência plena da importância da indústria para a economia nacional.”
O presidente do Ciesp também ressaltou a necessidade de mudanças. “Ninguém aguenta mais esse ambiente onde, em vez de gastar o nosso tempo empreendendo e melhorando os nossos negócios, a gente tem que lidar com a imprevisibilidade econômica e jurídica, enquanto nossos principais concorrentes não têm que lidar com nada disso”, disse Cervone.
Na análise de Benjamin Steinbruch, 2015 será um ano difícil, independentemente do presidente eleito. “Se o governo fizer tudo certo agora, o que é difícil, a gente teria uma recuperação de mercado só depois do carnaval. Mas como vamos fazer até o carnaval? A gente não tem prazer nenhum em diminuir a produção, não investir. Pelo contrário. Mas é preciso ter confiança. E ninguém tem confiança hoje. Não faz sentido para ninguém, em sã consciência, investir hoje no Brasil.”
Para o presidente da Fiesp, muitas das sugestões e demandas dos empresários paulistas são convergentes. Por isso é fundamental a união. “Se a gente tiver uma discussão no sentido de pensar o que precisa ser feito para o Brasil melhorar, temos sugestões. E provavelmente, muitas delas são convergentes. Se cada um se posicionar e convergir para uma bandeira maior, a gente certamente vai ser ouvido. Já passou da hora da gente fazer isso”, declarou.
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