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Evento de Lançamento do Programa Rumo a Industria 4.0 13/11/2017O que é o Programa Rumo a Industria 4.0 e seus objetivos, as propostas dos Workshops Regionais, o 1º Congresso Brasileiro de Manufatura Avançada; além das outras Atividades do Plano de Ação de Manufatura Avançada agregaram a pauta o encontro que aconteceu no dia 09 de novembro, no Senai Roberto Mange.
arquivo sem legenda ou nomeParticipante da mesa de abertura, o diretor titular, José Nunes Filho, observou a quebra de paradigmas decorrente da Indústria 4.0, “em termos do que foi a indústria até hoje e o que será a indústria a partir de agora. Este é um momento de renascimento do sistema industrial. Dentre os paradigmas a ser rompido está o do emprego, com a produção cada vez mais de sistemas inteligentes e processos de uniformização de produtos, o nível de qualidade será muito maior, assim também maior será o nível de qualificação profissional.  Novos empregos e oportunidades já surgem e nosso objetivo é que a indústria não sofra em termos de falta de mão de obra qualificada, e de adaptação e seus processos produtivos, de forma a manter seu nível e competitividade e se integral naturalmente a este cenário global”, avaliou Nunes.
arquivo sem legenda ou nomeOs conceitos e aplicabilidades das ferramentas da chamada quarta revolução industrial, os termos que o tangenciam e, sobretudo, o que há de concreto em curto e médio prazos para as empresas agregaram o bojo das discussões do workshop do Programa Rumo à Indústria 4.0, parceria entre o CIESP/FIESP, o SENAI-SP, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
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“Qualidade já foi o termo mais buscado nas ferramentas de busca no mundo. Mais recentemente, sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. Hoje, o termo indústria 4.0 está entre os trend topics mundiais. Muito se fala, mas, afinal, o que é a indústria 4.0 e o que ela traz?”, questionou Romeu Grandinetti Filho, especialista em Projetos de Inovação Tecnológica do CIESP.

Para ele, aplicabilidade e o nivelamento dos conceitos da manufatura enxuta, ou indústria 4.0, são as premissas para transformar a tecnologia em ferramentas que auxiliem as indústrias a acompanhar a chamada quarta revolução industrial e se manterem competitivas. “Uma etapa importantíssima deste processo, que passa pela informação, capacitação e prestação de serviços, é a criação de políticas públicas capazes de garantir o acesso das empresas a estas ferramentas. Seja pelo incentivo à pesquisa e desenvolvimento, pela possibilidade de financiamento público ou pela discussão de soluções conjuntas para os desafios da indústria”, explica Paulo Rocha, especialista em Competividade e Tecnologia da FIESP.

Para Valdênio Araújo, especialista da Coordenação de Inovação e Indústria de Alto Impacto da ABDI, é urgente que o Brasil estabeleça uma agenda para o tema. “A mudança é inexorável. Mas a adoção da tecnologia é apenas um item da mudança de cultura que precisamos iniciar para a entrada sustentável do país na indústria 4.0.” Valdênio acredita que os workshops que estão sendo realizados é um exemplo desta transformação. “É preciso desmistificar os conceitos e demonstrar, cadeia por cadeia produtiva, onde e como a indústria 4.0 irá impactar no seu modelo de negócio e no seu produto final. Isso é levar competitividade e tecnologia para dentro das empresas”, afirma.

Os workshops com seis horas de duração, foi dividido entre a apresentação do Programa Rumo à Indústria 4.0, uma consultoria nos temas que compõem a manufatura enxuta, depois uma análise de maturidade e produção de road maps das cadeias produtivas selecionadas em cada região. “Neste primeiro momento, trabalhamos com os setores e empresas que estão inseridos no Programa Brasil Mais Produtivo,  desenvolvido pela ABDI, SENAI e Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que já atua no conceito de lean manufacturing”, explica Valdênio. Os setores atendidos na etapa Campinas são metalmecânico, produtos de material plástico e produtos alimentícios.

Internet das Coisas – O consultor Paulo Roberto dos Santos lembrou que a internet já conecta e facilita nossa vida em diversas áreas. “A estimativa é que teremos 50 bilhões de equipamentos conectados até 2020 e, hoje, muitas ferramentas do nosso dia a dia funcionam basicamente na internet”, explica. Para dar a dimensão da importância da indústria 4.0 e seus benefícios, o consultor apresenta perspectivas de redução de custos de manutenção entre 10% e 40%, redução do consumo de energia entre 10% e 20% e aumento de eficiência no trabalho entre 10% e 25%.

Congresso Indústria 4.0 – Os workshops fazem parte da preparação das empresas para o 1° Congresso Brasileiro da Indústria 4.0, que acontecerá nos dias 5 e 6 de dezembro, no Teatro do SESI, em São Paulo. O evento trará ao Brasil representantes de diversos países, CEOs e diretores de grandes empresas mundiais com experiência de desenvolvimento de tecnologia no conceito de manufatura avançada, além de especialistas dos âmbitos público e privado para painéis e palestras na programação do dia 5. Expositores com soluções para a indústria e balcões de atendimento também estarão disponíveis aos participantes. No dia 6, será realizada uma visita técnica na escola Senai Armando de Arruda Pereira, em São Caetano. A unidade possui um demonstrador de manufatura avançada equipado com robôs, célula de sondagem, sensores, gravadores a laser e centros de usinagem.

Para José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da FIESP, “é imprescindível que todas as empresas estejam preparadas para a quarta revolução industrial porque a indústria do futuro será completamente diferente da indústria de hoje. Diversos países já estão à frente desse movimento e, por isso, o Brasil precisa acelerar o ritmo para encurtar a distância com nossos competidores”.

Toda a programação e a ficha de inscrição para o evento podem ser acessados no link https://hotsite.fiesp.com.br/industria40/index.html
 
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